Santo Estevão nasceu no final do século X, na região que hoje conhecemos como Hungria, filho do príncipe Geza e da rainha Sarolta. Inicialmente chamado Vajk, recebeu o nome Estêvão durante seu batismo, após a família real húngara adotar o cristianismo como estratégia de sobrevivência política.
Em sua juventude, Estêvão aprendeu latim com Santo Adalberto e recebeu formação cristã. Casou-se com a Beata Gisela da Baviera, irmã de Santo Henrique II, imperador do Sacro Império Romano Germânico. Após a morte de seu pai, assumiu o trono como rei.
Mesmo com um povo habituado ao politeísmo, não desistiu de sua missão evangelizadora, conquistando conversões através de sua dedicação e exemplo de vida.
Estêvão solicitou ao Papa Silvestre II o reconhecimento de seu reino pelo Ocidente. O Pontífice enviou Santo Anastácio, discípulo de Santo Adalberto, para realizar sua coroação. Ele também estruturou a organização política e religiosa do país, erguendo igrejas e mosteiros.
Entre seus colaboradores mais próximos estavam os monges beneditinos, ordem da qual vieram os primeiros bispos do novo reino como "Santo Anastácio, São Beszteréd, São Gerardo Sagredo, o Beato Sebastião de Esztergom, entre outros."
Santo Estêvão e seu filho, Santo Américo, protegeram seu povo contra as investidas das tropas de Conrado II, que tentava dominar o reino. Um ano depois, seu filho faleceu.
"Com a ajuda de Deus, conseguiu que muitos se convertessem." Faleceu em 15 de agosto de 1038 e foi sepultado na Basílica Székesfehérvár, que ele próprio mandou construir e que se tornou uma das maiores basílicas europeias.
O rei santo da Hungria foi canonizado pelo Papa São Gregório VII em 1083, sendo sua festa celebrada em 16 de agosto. Santo Estêvão também é venerado como santo pela Igreja Ortodoxa.
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